Por Ariane Ferreira - Fevereiro foi o mês do tênis no Brasil, com a estreia do maior torneio realizado no país com o ATP 500 e WTA International, Rio Open teve sua estreia de gala protagonizando partidas que marcaram o ano. São Paulo conquistou sua redenção diante de público e jogadores.
O mês começou bom para as russas, Anastasia Pavlyuchenkova faturou o título do WTA de Suez (França), já Ekaterina Makarova conquistou o título de Pattaya (Tailândia) para alavancar este que seria o melhor ano de sua carreira.
No masculino, o italiano Fabio Fognini deu inicio a uma sequência de 11 vitórias consecutivas no saibro ao no ATP Viña Del Mar (Chile). Na mesma semana em Montpellier (França), o local Gaël Monfils voltava à boa forma com o título superando o compatriota Richard Gasquet. Ainda no inicio do mês, o croata Marin Cilic faturou o tetracampeonato do ATP de Zagreb (Croácia) superando o alemão Tommy Haas.
Na semana seguinte aconteceu o WTA Premier de Doha, o primeiro troféu desta categoria para a romena Simona Halep. Outro destaque na chave foi a sérvia Jelena Jankovic, que foi até a semifinal onde parou na alemã Angelique Kerber.
O japonês Kei Nishikori venceu Memphis, enquanto o tcheco Tomas Berdych conquistou Rotterdã. Fognini seguiu firme em Buenos Aires, chegou à final, mas parou no tricampeão do torneio o espanhol David Ferrer.
Na terceira semana do mês, nos Emirados Árabes, Venus Williams eliminou outras duas ex-líderes, a sérvia Ana Ivanovic, e a dinamarquesa Caroline Wozniacki, para chegar a final e vingar a irmã mais nova, ao bater a francesa Alizè Cornet, que parou Serena Williams na semifinal.
Simultâneamente, no Rio de Janeiro, foi a estreia do Rio Open. A chave feminina contou com as quatro melhores brasileiras. Além de Teliana, Paula Gonçalves, Laura Pigossi e Beatriz Haddad foram convidadas pela organização, mas cairam na estreia. Teliana seguiu firme até a semi onde foi derrotada por Koukalova, que na final encarou a japonesa Kurumi Nara, que conquistou seu primeiro troféu.
No masculino, além dos dois principais favoritos, Nadal e Ferrer, a chave tinha como cabeças de chave Fabio Fognini, Tommy Robredo, Nicolas Almagro, Marcel Granollers, Juan Mónaco e Pablo Andújar. Bellucci foi o único brasileiro que seguiu na chave e caiu nas oitavas em um jogo duríssimo contra Ferrer.
As quadras do Jockey Club Brasileiro foram testemunhas das excelentes campanha do ucraniano Alexandr Dolgopolov, que bateu Fognini e Ferrer para chegar à final e de Pablo Andújar, que varreu Tommy Robredo nas quartas e chegou a ter match-point, mas parou na constância de Rafa Nadal, que faturou o título ao vencer com dificuldades Dolgopolov.
Na sequência foi a vez de São Paulo provar ao circuito que sabe organizar um torneio de tênis. Com uma quadra e estrutura para receber o público melhores, a equipe do Brasil Open precisava 'limpar sua barra' com os atletas. Recebendo Tommy Haas pela primeira vez, a organização do Brasil Open conseguiu uma "melhoria de 150%", segundo um dos atletas em relação a criticada edição 2013.
Em simples o 2º cabeça de chave e tricampeão do torneio, Nicolas Almagro foi eliminado do torneio pelo argentino Federico Delbonis nas oitavas de final. O argentino, ainda venceu Bellucci na semifinal, que repetiu suas melhores campanhas tendo eliminado o cabeça oito, Santiago Giraldo, na estreia.
Principal favorito, Haas se retirou com uma lesão no ombro dando a vaga na final para o italiano Paolo Lorenzi, responsável por eliminar Rogerinho nas oitavas de final.
Fechando o mês, junto com São Paulo, os ATP 500 de Dubai e Acapulco (México) foram dominados, respectivamente, pelo suíço Roger Federer e pelo Grigor Dimitrov.