Por Ariane Ferreira - O eterno número um, Gustavo Kuerten, confessou sua frustração com o fim do “Projeto Olímpico do Tênis”, organizado pela Confederação Brasileira de Tênis, com incentivos do Ministério do Esporte. O projeto teve parceria de Guga com Larri Passos.
Em conversa com a imprensa em São Paulo, durante homenagem feita ao catarinense pela Associação dos Tenistas Profissionais, a ATP, Guga contou que segue com seu projeto de devolver ao tênis o que o esporte lhe deu, seja com ação na CBT ou no âmbito privado. Entretanto, o manezinho da ilha não espera ou conta com apoio de governos.
“Foi muito frustrante. É certo que essa experiência que nós tivemos de montar um projeto olímpico através do Ministério dos Esportes foi muito frustrante. Considero que hoje trabalhar com esse tipo de projeto de alta performance com lei de incentivo ou com lei do Ministério do Esporte nem penso a respeito”, desabafou.
Guga explicou ainda o porquê desta visão: “Neste tipo de qualidade não é possível pensar em projeto de menos de cinco anos. A gente exerceu por oito meses e não deu para dar continuidade”, contou Guga que prosseguiu: “Foi desperdiçar meu tempo, que eu podia estar fazendo outras coisas boas”.
Kuerten está trabalhando na organização de suas escolinhas de tênis, sonha em ter mais de 100 escolas e acredita que isso pode ajudar a formar grandes atletas no futuro. "Eu tenho um legado, também financeiro, para devolver para o tênis. Então, estou investindo neste projeto há 5 anos porque tenho condição de fazer isso", finalizou.
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