Roger Federer, número cinco do mundo, concedeu entrevista ao diário espanhol MARCA publicada no jornal nesta quinta-feira e acenou para uma aposentadoria em caso de resultados ruins, sem vitórias. Para o suíço, estar no circuito não seria o suficiente.
"Se as vitórias não chegarem, será o momento de fazer outra coisa. Estar no circuito não é o suficiente pra mim", sentenciou Federer que foi número 1 até outubro do ano passado, mas que recentemente caiu ao quinto ponto e soma apenas um título na temporada, em Halle, Alemanha, e uma final de torneio grande, o Masters de Roma, caindo na segunda fase de Wimbledon.
O suíço, que venceu 17 Grand Slams, destacou a surpresa ao não ser cotado como o favorito dos Majors, algo que ocorre pela primeira vez este ano: "Vou aos torneios do Grand Slam sem ser o favorito, algo que antes não ocorria. Desde pequeno, jogando o tênis de mesa, que me repetia mentalmente 'game, set, partida Federer, campeão de Wimbledon'".
Roger também comentou sobre a rivalidade com Rafael Nadal o qual perdeu 20 dos 30 jogos realizados: "Não haverá outra rivalidade como a minha com o Nadal. Nem a de Borg com o McEnroe", revelou o natural da Basileia que comentou sobre os problemas físicos de Rafa: "Não é agradável jogar lesionado, Nadal poderia cantar uma música sobre isso".