Roger Federer já está em Buenos Airespara realizar mais jogos exibições de sua gira sul-americana. Mas antes ele conversou com o jornalista suíço, e também seu biógrafo oficial Rene Stauffer, e comentou a paixão do povo brasileiro e as grandes experiências que aqui viveu.
Perguntado se esperava a recepção que teve no Brasil, Federer afirmou: "Não deste jeito. tenho certeza que estão felizes em me ver, mas eu não esperava viver tantos encontros memoráveis".
Assim como disse a imprensa brasileira em sua última coletiva, Roger relembrou a partida de futebol jogada com as crianças da favela de Paraisópolis, em São Paulo, como o momento mais especial de sua visita. Sobre o encontro mais marcante Federer não titubeou e disse: "O com Pelé. Ele me recebeu na casa dele. Ele é o "mito" da camisa 10 e quando você o conhece, você pensa: 'Uau, ele existe mesmo! (risos)' Ele é uma das maiores personalidades da história e me pegou pelo braço e foi me guiando, recebeu todos que comigo estavam muito bem, os fizeram se sentirem em casa. Deixou que tudo fosse registrado em fotos e vídeos, parecia feliz em me receber. Foi incrível!"
Roger foi perguntado se sentia-se ameaçado pelos ataques histéricos dos fãs, mas disse que não, "eles são apenas um pouco mais emocionais, mas é agardável. Uma vez que eu não posso tirar fotos ou dar autógrafos, está tudo bem para eles. São do lema: 'Pelo menos o vimos'", contou. Federer fez comparação entre os fãs do Brasil e da Ásia e contou que a principio eram quatro ou cinco na portal do hotel e no fim, eram uma centena deles.
Sobre ser tido como mito no Brasil, Federer buscou minimizar, disse que ainda não parou de jogar para receber esse tipo de título e que muitos de seus recordes podem ser batidos por Rafael Nadal. "Eu só peço que me deixem jogar, depois podem me julgar", resumiu.