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Juvenil que foi ao US Open assistir Federer, realiza sonho de vê-lo no Brasil

Terça, 11 de dezembro 2012 às 09:40:00 AMT

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Tênis Juvenil
Por Ariane Ferreira - Bruno Marques de Oliveira, 11 anos, ainda é jovem para definir o que quer para a vida de adulto, mas joga tênis como juvenil e promete, segundo o pai, Dante Luiz Marques: “Ele pode ser o Federer brasileiro”. Tímido, o garoto de Serra Negra treina inspirado no maior tenista de todos os tempos.

Destro, Bruno entrou para o tênis de uma maneira curiosa: “eu jogava espada e meu pai viu uma empunhadura diferente e me levou pra treinar(sic)”. O garoto era fã do capitão Jack Sparow (personagem vivido por Johnny Depp na saga ‘Piratas do Caribe’ no cinema), contou o pai, “ele gostava de brincar de luta comigo e eu vi que ao seis anos ele era diferente”, revelou o pai coruja.

No tênis, Bruno tem como principal ídolo o suíço Roger Federer que tem um jogo que “não precisa explicar, só gostar”, diz com um sorriso no rosto. Perguntamos se há mais alguém que ele admire no circuito e ele aponta o argentino Juan Martín Del Potro. O principal golpe dos dois ídolos, a direita, é o forte do garoto, ele mesmo diz, mesmo sem graça.

Bruno foi aos Estados Unidos com o pai acompanhar o US Open e exibe orgulhoso o “bolão de tênis” autografado pelo atual líder do ranking. O que ele queria de Federer após a partida exibição de sua Tour diante de Tommy Haas? “Um sorriso, um autografo e se der uma foto”, respondeu.

Em comparação ao US Open o pai corneta a organização da Federer Tour: “vindo de Serra Negra, que é aqui do lado, gastei quase o dobro do que para ir ao US Open e lá ficamos ainda mais perto da quadra”. Para o médico, ainda é caro gostar de tênis no Brasil, mas ele segue realizando o sonho do filho e os próprios.

Bruno é natural de São Paulo, mas vive com a família (os pais e o irmão mais novo Enzo de quatro anos) em Serra Negra, no interior do estado. Lá treina no Centro de Treinamento Kirmayr. A pequena promessa paulista já treinou duas semanas com o mentor de Gustavo Kuerten, Larri Passos, em sua academia no sul do país e passou um mês na tradicional Academia de Sanchez Casal de Barcelona, Espanha. “Foi um experiência de vida pra mim e para ele. O sistema de treino, de motivação, tudo é muito diferente e valeu muito pra gente, mesmo que ele não se torne um jogador (sic)”, resume o pai. Bruno conta que gostou muito da experiência e que gostaria de voltar a treinar na Espanha um dia.

Sobre a exibição, pai e filho contam que escolheram o domingo para acompanhar o duelo entre David Ferrer e Federer, mas com a desistência do espanhol a família não ficou decepcionada. “Foi um show de tênis”, resumiu o pai. Bruno vê mais coisas positivas: “Foi melhor que eu esperava, o Haas é um grande jogador, observei, foi muito legal”, resumiu.
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