Por Ariane Ferreira - O piloto brasileiro Bruno Senna participou da última ação promocional da Federer Tour em São Paulo. Ainda sem futuro definido dentro da F1, Bruno fez dupla com Tommy Haas contra a dupla formada por Thomaz Bellucci e o lutador de UFC Cézar Mutante.
Único destro entre tantos canhotos, Haas. ao conhecer o piloto, foi logo perguntando a Bruno qual sua familiaridade com o tênis. “Quase nenhuma” - respondeu o brasileiro. O sobrinho de Ayrton Senna então passou a perguntar ao alemão o sistema de disputa e se havia alguma regra específica.
Atencioso, Haas explicou a Bruno as linhas válidas na disputa, o sistema de revezamento em saque e que antes da competição há um “necessário momento de aquecimento, bom para sentir a quadra e a bola”.
Depois da disputa de pontos, Bruno conversou com a imprensa, ainda em quadra, e comentou o momento de transição e indecisão que vive na Fórmula 1.
O piloto brincou com o momento de descontração em quadra e disse que as dicas de Haas foram importantes: “Ficou muito mais fácil, mas até você aprender como funciona o negócio... Eu acho que vou ter que fazer umas aulinhas de tênis pra brincar com eles, porque eles achavam que estavam brincando com crianças de seis anos comigo e com o Mutante”.
Bruno relembrou que o tio era um praticante do tênis, além da corrida de rua: “O Ayrton jogava muito tênis quando ele fazia os treinos físicos dele, eu acho que todo o esporte tem a sua similaridade e o tênis é muito bom para essa coisa. A coordenação motora, a melhora do campo visual. Então, é muito bom para o automobilismo”.
O piloto contou ainda que, em certa oportunidade em que encontrou o número um do Brasil, pediu que ele sacasse de verdade, como eu um jogo oficial. “A bolinha foi tão rápida, que você só vê um borrão. E olha que eu estou acostumado com velocidade. É praticamente impossível pegá-la”, contou.