O suíço Roger Federer concedeu entrevista coletiva neste domingo antes do início do ATP 500 de Dubai (Emirados Árabes) e se mostrou muito confiante para a sequência da temporada. Ele acredita que é possível desbancar o sérvio Novak Djokovic do topo do ranking ainda esse ano.
"Voltar ao número um é um objetivo a longo prazo. Não fico pensando nisso todos os dias, mas é algo possível se eu jogar bem até o US Open. Estou em um bom nível e espero continuar assim. O número um estará em jogo entre Roland Garros e Nova York", analisou o atual número 3 do ranking, e que já liderou a tabela da ATP por 285 semanas, apenas uma a menos do recordista, o americano Pete Sampras. "Pete é meu amigo e não preciso quebrar todos os recordes dele. Se acontecer seria ótimo, mas estou muito bem sem essa marca", acrescentou o suíço.
Federer vem de título no ATP 500 de Roterdã (Holanda) na semana passada e disse que está motivado para jogar em Dubai, negando que seu foco seja apenas vencer os Grand Slams (é o maior vencedor da história neste tipo de torneio com 16 títulos).
"Se não quisesse vencer aqui, não viria a Dubai. É claro que os Grand Slams são importantes e uma prioridade para todos, mas eu não quero ganhar só quatro torneios no ano, quero ganhar todos que disputo. Há outras ambições, como as Olimpíadas, por exemplo. Mas é claro que estou trabalhando para vencer mais Majors", disse ele.
O natural da Basileia ainda elogiou o francês Michael Llodra, vice-campeão em Marselha neste domingo e seu primeiro rival em Dubai:"Ele está jogando bem, será uma partida difícil", finalizou.
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