O Aberto de Florianópolis coloca em jogo entre os dias 25 de fevereiro e 4 de março no Lagoa Iate Clube (LIC), na capital catarinense, um recorde que pode ser igualado por Ricardo Mello caso conquiste o título. Tudo isso somado aos pontos que vão ajudar a definir os classificados para Roland Garros e os Jogos Olímpicos de Londres-2012.
Aos 31 anos e na briga para ir aos Jogos Olímpicos, o paulista Ricardo Mello conta com 15 títulos de torneio challenger na carreira. Caso consiga o título em Florianópolis, em torneio com nível de premiação US$ 75 mil, ele vai igualar a marca do japonês Takao Suzuki, recordista em títulos da série, com 16.
Ricardo Mello ainda não disputou challengers neste ano e volta a jogar depois de ter disputado as oitavas de final do Brasil Open, em São Paulo. Apesar de estar próximo de uma marca para deixar seu nome na lista de recordes do tênis, ele prefere demonstrar foco no Aberto de Florianópolis. Ele estreia contra o argentino Juan Pablo Brzezicki na chave principal, que começa na segunda-feira.
“Antes de pensar no recorde, tenho que pensar em ir bem no torneio e fazer uma boa semana em Florianópolis. Gosto muito de jogar no Brasil, espero ir bem e conquistar meu 16º título de challenger”, afirma Ricardo Mello.
Mello não terá uma disputa fácil para igualar Takao Suzuki. Em Florianópolis ele tem adversários complicados como os brasileiros Rogério Dutra Silva e Thiago Alves, o espanhol Ruben Ramirez Hidalgo e o argentino Diego Junqueira.
A chave ainda conta com jovens talentosos como os brasileiros Bruno Sant’Anna, Guilherme Clezar e Tiago Fernandes, além de Christian Lindell, que antes jogava pela Suécia, e outros como o espanhol Javier Martí, o português Gastão Elias e os argentinos Agustin Velotti e Facundo Arguello.