Por Diego Diegues - Após a vitória na estreia do Aberto do Brasil, Bruno Soares que joga ao lado do americano Eric Butorac, compareceu à entrevista coletiva realizada no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. O mineiro 19° colocado esbanjou simpatia.
“A estreia foi muito boa, diante de adversários muito fortes. Mas acredito que o nosso saque fez a diferença porque em um jogo de duplas você não ceder nenhum break point é sinal que o trabalho está sendo bem feito”, afirmou Soares. O mineiro elogiou a torcida que compareceu em peso para apoiar o brasileiro. “A torcida participou bastante desse jogo. Nos apoiaram em momentos complicados da partida. Fiquei muito feliz com o que eu vi”, completou.
Segundo Bruno Soares a mudança do local do torneio foi bastante positiva, “Achei a mudança muito positiva. Gostei muito da arena e principalmente da quadra. A cidade de São Paulo estava merecendo uma competição como essa”, destacou.
Soares também falou de suas metas para esse ano. Olimpíadas e ATP Finals, que reúne os oito melhores duplistas do ano, não ficaram de fora. “Jogar as Olimpíadas é o sonho de qualquer um, por isso é uma das minhas metas para esse ano. Só que disputar os Jogos Olímpicos envolve muita coisa”, afirmou.
Participam dos Jogos Olímpicos os 10 primeiros do ranking de simples e de duplas. Os tenistas melhores classificados tem a opção de escolher seus parceiros, com isso as chances de Bruno jogar em Londres ficam reduzidas. “Acabamos ficando de stand by, mas irei brigar até o final para estar em Londres representando o Brasil”, disse.
Em relação ao ATP Finals, Soares quer manter a pegada desses quatro torneios para conseguir a classificação para o campeonato. “Iniciamos a parceria muito bem. Agora devemos continuar com o mesmo ritmo, para que no final do ano possamos estar em Londres”, ressalta.
Soares e Butorac atuam juntos desde o início desse ano. Até o momento o brasileiro e o americano competiram em quatro torneios. “Já jogamos 4 torneios juntos e acredito que em todos os jogos nós jogamos bem. Não teve uma única partida que nós jogamos mal. Mas o importante é estar melhorando sempre”, contou.
Para Soares o rápido entrosamento com Butorac se deve ao fato dos dois serem muito amigos fora de quadra. “O entrosamento veio rápido porque éramos muito amigos fora de quadra. Mas acredito que o importante é conhecer o parceiro, saber do tipo de bola que ele gosta de entrar. Momentos da partida que ele fica mais tenso, ou então que ele está mais solto”, declarou.
Sobre uma possível escolha entre Marcelo Mello e André Sá, Soares preferiu não entrar em polêmica e elogiar os dois tenistas. “Não tenho preferência. Além de serem meus amigos já joguei junto com os dois. Então cabe ao capitão e a comissão técnica escolher as melhores opções para o Brasil”, finalizou.