Thomaz Bellucci, número 1 do país e 38º do mundo, é a principal esperança do tênis brasileiro e disputa nesta semana o Aberto do Brasil, em São Paulo. Nesta segunda-feira ele deu entrevista ao Diário Lance! e respondeu as críticias que vem recebendo pela má fase.
Bellucci não ganha dois jogos seguidos desde junho do ano passado, mas quer acabar com a série negativa na capital paulista: "As críticas são normais. Quanto melhor você é, mas vão te criticar. No Brasil a maioria das pessoas não tem base para criticar. Criticam sem saber o que acontece. , sem conhecer o jogador. Mas tenho saber que lidar com isso, filtrar o que pode e o que não pode afetar meu jogo", comentou o tenista que enfrenta o vencedor do jogo entre Ricardo Mello e Pere Riba, da Espanha.
Sobre a intolerância do público brasileiro, Thomaz respondeu: "É normal no Brasil, acontece no futebol, no automobilismo. As pessoas sempre procuram um jeito de aparecer criticando. O brasileiro em geral acha que o bom mesmo é o número 1, número 2. O tênis é difícil. Nunca tivemos um jogador do nível alto do Guga, sempre tivemos jogadores médios. Quando aparece alguém como ele, vão querer que surja outro que ganhe torneios e às vezes não é possível. Não é todo dia que aparece um número 1, ainda mais aqui que não tem grande estrutura".
O Brasil Open é uma oportunidade para Thomaz tentar recuperar a confiança e melhorar a imagem com o público nacional: "É uma oportunidade para dar uma arrancada legal, somar muitos pontos no ranking. Faz tempo que não tenho resultado grande. Estou passando por uma fase difícil mas, dando meu máximo, posso reverter. Tirando os Grand Slams um título aqui no Brasil seria o mais importante pra minha imagem dentro do Brasil. O brasileiro precisa ter uma boa referência. Além de aumentar minha confiança o título aqui daria uma esperança aos brasileiros.