A parceria entre a ex-número 1 do mundo Caroline Wozniacki e o técnico Ricardo Sanchez durou apenas dois meses. Nesse breve período, o treinador disse que foi deixado de lado no trabalho por intervenção do pai da tenista e que resolveu se afastar devido à incompatibilidade de métodos.
Sanchez comentou: "A pré-temporada foi ótima, mas uma vez que começaram os torneios e os resultados não vieream (a tenista foi às quartas em Sydney e no Aberto da Austrália), ficaram tensos. O pai dela impôs seu método de treinamento e eu fiquei em segundo plano. Respeito o modo como trabalha, mas não compartilho. Somos que nem Pep Guardiola e José Mourinho" - afirmou, comparando com as diferenças entre os treinadores de Barcelona e Real Madrid, conhecidos pela competência e também pela diferença no estilo de comando das equipes.
Apesar disso, ele garante manter bom relacionamento pessoal com a tenista: "Fiquei feliz com a experiência por não ter me deixado levar por imposições e porque deixei uma ótima relação pessoal. Desejo a ela o melhor no futuro" - contou.
E a pergunta que não quer calar: será Wozniacki capaz de ganhar um Grand Slam? Sanchez diz que sim, mas alerta: "Acredito que ela possa ganhar Grand Slam e voltar a ser número 1 comigo, com seu pai ou com qualquer outro. Ela tem enorme qualidade e muito potencial. Para isso, precisa ser mais agressiva e conseguir encarar de frente o trio formado por Maria Sharapova, Victoria Azarenka e Petra Kvitova, que estão mais fortes. Tentei fazer isso, mas não deixaram" - encerrou.