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As Decepções de Wimbledon

Domingo, 26 de junho 2011 às 12:28:16 AMT

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Tênis Profissional
Por João Vitor Araripe - As rodadas iniciais já foram concluidas. Algumas surpresas e outras nem tanto. Embora o circuito masculino seja considerado mais regular e menos vítima de grandes zebras, essa edição de Wimbledon surpreendeu muitos jogadores que poderiam ir além.

Decepções já imagináveis

Andy Roddick: O americano vinha de péssima fase na temporada, entretanto como a grama é um piso favorável ao seu estilo de jogo, esperava-se no mínimo uma campanha condizente com seu atual ranking. Nada disso ! Roddick conseguiu se superar ao ser eliminado pelo também sacador Feliciano Lopez na terceira rodada. Um adversário não muito fácil de se enfrentar nas rodadas iniciais, mas ficou visível a vulnerabilidade do americano, que não está nem um pouco contente com seu atual nível.

Thomaz Bellucci: O brasileiro nunca foi dos melhores no piso, mas a derrota em três sets seguidos foi doída, ainda mais porque seu algoz é um veterano, fora do top 100, embora já tenha alcançado a semifinal no torneio. Como decisão geral de sua equipe, o paulista resolveu voltar ao Brasil para treinar em busca de bons resultados na Copa Davis e nas quadras dura do verão norte-americano.

Na Li: Campeã de Roland Garros e especialista em pisos rápidos, não tinha uma chave fácil, mas desapontou ao perder as suas chances no jogo contra a rival Sabine Lisicki. Depois da espetacular campanha no saibro, a grama deveria ser um adicional para sua boa campanha em Grand Slams. Entretanto, teve dois games sacando para fechar, além de dois match-points. Nervosa, não conseguiu decidir o jogo, fazendo com que a rival sacadora tivesse confiança e virasse o jogo.

Decepções constantes

Ivo Karlovic: O poderoso saque desse gigante poderia fazer toda a diferença nesse piso. Não era difícil imaginar que o croata pudesse eliminar grandes adversários. Após vencer a estreia em cima do cabeça-de-chave Tipsarevic, perdeu para o italiano Bolelli, que não tem um jogo adequado para ir bem nesse piso.

Ana Ivanovic: É meio estranho falar na sérvia sem tocar no assunto decepção ou beleza. Parecia que vinha se recuperando no final da temporada passada, mas após uma série doídas viradas, perdeu o rumo. O maior problema continua sendo o saque, mas culpa também de uma série de erros não forçados que prejudicam seu jogo.

John Isner: Vencedor da maratona que entrou para história do tênis, o americano tinha tudo para fazer uma grande campanha e enfrentar o suíço Roger Federer nas oitavas de final. Estranhamente, após vencer com facilidade sua estreia, perdeu para Almagro, que não tem afinidade com a grama, incluindo dois tiebreaks, onde teoricamente teria vantagem.

Decepções justificadas

Milos Raonic: Uma lesão no quadril atrapalhou um bom desempenho no torneio. Podia enfrentar Nadal na terceira rodada e dificultar a vida do espanhol. O pior é saber que terá de ficar duas semanas sem jogar, podendo atrapalhar assim seu bom desempenho nas próximas competições, justamente no seu piso predileto, a quadra dura.

Vera Zvonareva: Vice-campeã da temporada passada, podia repetir uma boa campanha. A dúvida era sobre Venus Williams que podia enfrentá-la nas oitavas. Mesmo assim não precisou se preocupar com a americana, pois foi eliminada pela búlgara inconstante novamente surpresa Pironkova, em revanche da semifinal na edição anterior, onde a russa havia vencido com o mesmo placar. Mesmo assim, a talentosa tenista teve uma lesão no tornozelo, então fica difícil julgar essa derrota.

João Victor é do Rio de Janeiro e escreve o blog Break-Point - Clique Aqui e Acesse o Blog!

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