Andy Murray atingiu, nesta quarta-feira, pela primeira vez as semifinais de Roland Garros ao derrotar o argentino Juan Ignacio Chela e tentará derrubar o espanhol Rafael Nadal, tenista que só perdeu um dos 44 jogos em Paris.
O escocês comentou que não fez um jogo tão bom contra Chela na vitória por 7/6 (7/2) 7/5 6/2. Ele esteve atrás na primeira etapa e deixou o rival empatar na segunda após liderar com quebra: "Foi um jogo de altos e baixos, o vento não ajudou. Não comecei bem, mas depois fiquei melhor, comecei a me mexer melhor no fim do primeiro set. No segundo set perdi um pouco a concentração o que não se pode fazer contra o Juan que tem muita experiência nesta quadra,algo que não poderei fazer contra o Nadal", disse Murray que está surpreso com a campanha na França após passar por um período turbulento em fevereiro e março, sem vitórias no circuito.
"Estou surpreso pois não joguei tão bem durante o torneio e depois de tudo o que aconteceu é um bom sinal pra mim. Meses atrás vinha jogando mal e agora estou numa semi de um Grand Slam. Agora tenho dois dias pra me recuperar, descansar e me preparar para encarar o Rafa que é uma das melhores partidas do circuito pra mim".
Sobre o duelo diante do número 1 do mundo e pentacampeão do torneio, Murray pontuou: "Eu posso ganhar, definitivamente, só preciso jogar meu melhor. Tenho que manter o alto nível por um longo período para vencê-lo. Preciso jogar uma partida de forma consistente e mentalmente forte, assim como na parte tática ".
Evolução física após lesão - Durante a terceira rodada ele torceu o tornozelo e teve problemas nas oitavas contra o sérvio Viktor Troicki. O resultado foi uma ruptura de um dos tendões, que atrapalham, mas não o impedem de jogar. Murray revela estar melhor a cada dia: "Meu tornozelo está melhorando a cada jogo, ganhando mais confiança na movimentação. Ainda sinto algumas dores, mas nada grande, ainda preciso seguir o tratamento nos próximos dias com gelo".