Barcelona, Tenerife, Málaga e Valência lutam para sediar a final da Davis

Segunda, 05 de outubro 2009 às 18:01:17 AMT

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Barcelona, Valencia, Málaga e Tenerife serão as quatro cidades que fizeram uma proposta junto à Real Federação Espanhola de Tênis para abrigar a final da Copa Davis diante da República Tcheca entre os dias 4 e 6 de dezembro. A RFET tem até o dia 10, sábado, para dar a cidade escolhida a Federação Internacional de Tênis. O destaque negativo ficou por conta de Madri que era forte candidata, mas desistiu de última hora.

A ITF orienta que a final da Davis deve ter um local para no mínimo 12 mil pessoas e caso seja disputada em solo europeu recomenda-se que os jogos sejam em quadras cobertas pelas condições climáticas. Além do mais as cidades devem oferecer estruturas como ter um aeroporto internacional, rede hoteleira suficiente.

Tenerife - A primeira proposta foi a de Tenerife e um projeto de jogos ao ar livre no estádio olímpico Antonio Domínguez, com capacidade para 13 mil espectadores.

Barcelona - O Palau Saint Jordi, que viu o Brasil ser campeão olímpico de vôlei em 1992, é outra candidata e tem capacidade para 17,6 mil espectadores. Em 2000 a Espanha conquistou neste mesmo local pela primeira vez a Davis batendo a Austrália por 3 a 1.

Málaga - A cidade aposta no Palácio de Esportes José María Martín Carpena, sede do time de basquete Unicaja Maálaga com capacidade para 10,2 mil pessoas. No momento o estádio está em reforma e a capacidade será ampliada para 17 mil pessoas. O local foi a sede da semifinal de 2003 quando a Espanha fez 3 a 2 sobre a Argentina.

Valência - A Feira de Amostras e o Velódromo Luig Puig, são as opções para a cidade com 12 mil pessoas de capacidade. Outro ponto a favor é que David Ferrer e Juan Carlos Ferrero são de Valência.

Saída de Madri - A capital espanhola desistiu de participar depois de não ser escolhida como a sede para as Olimpíadas de 2016 na última sexta-feira (perdendo para o Rio de Janeiro). Madri não apresentou uma proposta econômica admirável e optou pela saída. Outro fator é a rejeição dos jogadores já que a capital possui altitude de 600m e os tenistas querem atuar ao nível do mar.