O suíço Roger Federer, número dois do mundo, não precisou se esforçar tanto para despachar o talentoso qualifier russo Evgeny Korolev, 118º, - que havia batido Carlos Moya na primeira fase -, em partida válida pela segunda rodada do Australian Open. A vitória veio em sets diretos, parciais de 6/2 6/3 6/1 após 1h27min.
O jogo foi marcado pela grande quantidade de erros não forçados por parte do tenista da Rússia. Foram 44 equívocos contra 15 do ex-número um do ranking de entradas da ATP.
Nas duas primeiras parciais, Federer atuou com bastante regularidade, esperando pelos erros do seu oponente. Sem se esforçar muito e, contando com a ajuda do saque, o suíço liquidou rapidamente.
Já na última etapa, o jogador da Basiléia ousou mais, arriscou jogadas e mostrou porque tem 13 títulos de Grand Slams. Enquanto isso, Korolev continuava na mesma, arriscando tudo na linha de base, ora fazendo alguns winners, ora errando várias bolas.
Nesta sexta feira, Federer terá um grande obstáculo no caminho para seu tão esperado 14º troféu em Majors, feito que igualaria o recorde absoluto de Pete Sampras. Ele enfrentará, pela 12ª vez na carreira, o também ex-líder da tabela (atual 27º do mundo) Marat Safin, que anunciou aposentadoria para o fim do ano. Apesar de ter vencido nove desses jogos e o último deles nas semis de Wimbledon no ano passado, o suíço tentará a vingança pela batalha da penúltima rodada de 2005 quando teve match-points, mas acabou perdendo por 9/7. Naquele ano, Safin levou o título contra Lleyton Hewitt na final.
Este não será o primeiro jogo entre os dois em Melbourne. Em 2004, Federer aplicou 3 sets a 0 na decisão, onde alcançava seu terceiro título de Grand Slam.