Depois de Roger Federer, foi a vez do atual campeão do Aberto da Austrália, o sérvio Novak Djokovic, declarar que é a favor de mudar a data do Aberto da Austrália, passando o primeiro Grand Slam do ano para fevereiro. Segundo ele, isso elevaria o nível do torneio e evitaria os abandono, muito freqüentes no major australiano.
"Creio que os jogadores precisam de mais atenção, caso contário a saúde deles pode ficar em perigo. É só você ver quantos abandonos têm no torneio. Tem alguns top 10 que nem conseguem jogar o torneio, e isso é péssimo para os fãs do esporte", disse ele, em alusão a Nikolay Davydenko e Maria Sharapova, dois top 10 que estão machucados e não vão disputar o evento.
Um dos maiores problemas do Aberto da Austrália começar no meio de janeiro é o excessivo calor do verão australiano, que em alguns dias chega aos 45 graus. Por esse e outros motivos, Djokovic insiste em defender a mudança de data.
"O tênis possui de longe o calendário mais desgastante do esporte, e se você quiser ver os melhores jogadores do mundo jogando aqui (na Austrália) em alto nível, é preciso fazer um calendário ajustável para que os jogadores possam se preparar melhor", finalizou ele, que estréia em Melbourne contra um qualifier.