Por Fabrizio Gallas, direto de Mar Del Plata (ARG)
Se a derrota de David Ferrer no primeiro jogo foi uma ducha de água fria nas pretensões espanholas, a vitória de Feliciano Lopez teve efeito contrário. Graças ao triunfo do tenista, os europeus passaram a acreditar na possibilidade do título. E o capitão do time, Emilio Sanchez, fez questão de ressaltar isso em sua última coletiva como comandante da Espanha.
"As coisas saíram bem para gente nesse confronto. Ficamos cabisbaixos depois da derrota de Ferrer no primeiro jogo, mas Feliciano nos levantou e deu esperanças" - assegurou o líder.
Apesar dos problemas, Emilio Sanchez não deixou de dar parte dos créditos a Ferrer: "Quero agradecer ao apoio de Ferrer, que esteve sempre conosco quando o comuniquei que não iria jogar o jogo de hoje".
Sanchez Vicario lembrou uma diferença entre esses títulos e os outros da Espanha: "Conseguimos um feito que jamais havíamos conseguido, que era vencer a Davis fora de casa. E esse ano vencemos três confrontos longe da Espanha" - lembrou.
Ele elevou a conquista a um nível maior do que qualquer um que conseguiu como tenista: "Esse título é o maior prêmio da minha vida, até maior do que eu conquistei quando era jogador" - comemorou Sanchez, que chegou a ser 7º do ranking e tem como taça mais importante um título em Roma.
Apesar de sair valorizado pelo triunfo, ele não vai permanecer no comando dos espanhóis: "Não estarei no duelo contra a Sérvia. Esse ciclo se encerra por aqui com esse prêmio que é o título, mas quero viver outras coisas agora".