Por Fabrizio Gallas, direto da Costa do Sauípe (BA)
A torcida argentina está rescaldada de ídolos como David Nalbandian, Guillermo Cañas entre outros. Ao mesmo tempo, os fãs de tênis no país exogem o máximo de seu jogador e se ele pisa na bola, vaias são bem-vindas. Foi o que aconteceu com Gaston Gaudio no ano passado ao ser humilhado pelo desconhecido Ruben Ramirez Hidalgo e pode ser o que aconteça com Guillermo Coria.
Depois de ser atropelado nas oitavas de final do Brasil Open por 6/1 6/2 para o italiano Filippo Volandri, o ex-número três do mundo, se disse com medo da torcida local e pensa em não ir ao ATP de Buenos Aires que será jogado na semana que vem.
"Não sei se vou a Buenos Aires, vou falar com meu treinador, mas acho que não. Falta muito pra mim ainda e sou muito exigente comigo mesmo e se jogo como fiz hoje em Buenos Aires iria ficar mal e isso pode fazer com que a torcida se vire contra mim e tenho medo que isso me ponha para baixo".
Coria também falou sobre Gaston Gaudio, tenista que o derrotou na final de Roland Garros em 2004 e que está perto de se retirar do circuito por falta de confiança: "Meu problema é diferente do dele, parei porque não tinha mais vontade de jogar, ainda tenho 26 anos. Mas tomara que ele se retire da melhor forma pois representa muito para o tênis argentino. Agora se ele vai ou não se retirar é com ele".
Caso não dispute Buenos Aires, Coria planeja a disputa de challengers no Marrocos no prosseguimento de seu calendário.