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Guga estréia nesta 2ª em duplas às 21h e diz não pensar na aposentadoria

Domingo, 10 de fevereiro 2008 às 18:20:18 AMT

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Guga - Sauípe 08 II
Gustavo Kuerten entrará em quadra nesta segunda-feira à noite, por volta das 21h, na Costa do Sauípe, na Bahia, estreando na competição de duplas do Brasil Open, ao lado do juvenil André Baran. Eles enfrentarão os italianos Fabio Fognini e Filippo Volandri, no torneio que marca o início da turnê de despedida de Guga.

O jogo de duplas, antes da sua esteria na simples, na terça-feira à noite, contra o argentino Carlos Berlocq, já servirá para Guga sentir um pouco o clima de despedida que está cercando o torneio.

Neste domingo, depois de treinar com o juvenil Bruno Semenzatto, ao lado da dupla André Sá e Marcelo Melo, Guga conversou com a imprensa, no topo da quadra central do Brasil Open e contou que nem mesmo ele sabe o que esperar desse momento de dizer adeus.

"Na verdade estou aqui concentrado, treinando e não estou muito sentindo que vai ser a despedida. Apesar de eu saber que não estou treinando como antes, que tenho que respeitar os meus limites, estou na rotina do torneio, pensando no jogo, na quadra, mas tenho certeza que na hora a emoção vai tomar conta."

Guga contou também que está ansioso para jogar e que assim como seu parceiro, André Baran, de apenas 16 anos e que estreará em um ATP, ao lado do ídolo, estará nervoso. "Não sei como vai ser e vou sentir esse nervosismo. Mas, para o André, vai ser uma experiência legal. Vou conversar bastante com ele nas viradas de lado, vou saber que ele vai estar mais nervoso do que o normal, por estar realizando um sonho, mas isso faz parte do aprendizado. É assim que te que começar."

Sobre o Brasil Open, Guga falou que é especial estar jogando o torneio que ele tanto lutou para trazer para o País, há alguns anos. "A gente lutou muito para ter um ATP aqui e eu ainda tive a felicidade de ganhar duas vezes. É diferente você jogar um ATP em casa e ainda mais, ganhar e da maneira que eu venci as duas vezes. Uma foi contra o Coria (Guillermo), num jogo de umas quatro horas, que tive que salvar match point e a outra com o Calleri (Agustin), num jogo que teve que ser interrompido num dia, por causa da chuva. Foi marcante e tenho certeza que daqui uns 15 anos, quando eu voltar aqui, de férias, para passear, vou me lembrar de todos esses momentos."
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