Guillermo Coria é um dos oito argentinos inscritos na chave
principal do Brasil Open, que começa na próxima segunda-feira (dia 11), na Costa do
Sauípe (BA). Sem posição na lista de entradas, Coria entrou com ranking protegido na
competição, na qual busca voltar a jogar em alto nível e onde guarda boas
lembranças.
Coria só participou uma vez do Brasil Open, em 2002, e foi finalista do torneio
junto com Gustavo Kuerten. A decisão foi talvez a mais espetacular da história do
evento: foram três sets de altíssimo nível, com vitória do catarinense, por 6/7 (4)
7/5 7/6 (2).
Dono de nove títulos na ATP e de uma técnica extremamente apurada, o ex-número 3 do
mundo ainda procura o tênis que o levou a ser vice-campeão de Roland Garros em 2004.
Sem confiança e ritmo, Coria vem tentando retornar ao circuito aos poucos.
No ano passado, jogou as etapas de Belo Horizonte e Assunção da Copa Petrobras. Além
de perder na estréia nos dois torneios - os únicos do circuito regular que disputou
em 2007 -, Coria mostrou o quão longe está da forma técnica que o colocou entre os
tenistas mais talentosos no saibro de todos os tempos.
No Torneio dos Campeões da Copa Petrobras, disputado no final de 2007, em Aracaju,
Coria exibiu uma forma física melhor e um jogo de fundo de quadra promissor.
Em Viña del Mar, Chile, na semana passada, Coria jogou melhor do que nas suas
últimas apresentações, mas parou diante do uruguaio Pablo Cuevas, por 6/4 4/6 6/3.
Essa foi sua primeira partida de torneio de primeira linha desde o US Open de 2006.
O retorno ao Brasil Open é, sem dúvida, um desafio a mais para o tenista que acaba
de completar 26 anos.