O Brasil Open 2008, primeiro torneio sustentável de tênis do mundo, vai plantar voluntariamente 2.000 árvores para compensar futuramente a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) durante os dez dias de evento, de 9 a 17 de fevereiro, na Costa do Sauípe (BA).
Segundo estimativa preliminar do Instituto Totum, de acordo com alguns dados do evento, a emissão de gases do Brasil Open poderá ser superior a 500 toneladas de CO2, precisando ser plantadas cerca de 2.000 árvores para compensar a emissão.
“O Brasil Open, torneio pioneiro em ações de sustentabilidade, já está garantindo o plantio dessas 2.000 árvores”, afirma Fernando von Oertzen, diretor do Brasil Open.
Além das 500 mudas que serão plantadas pela Sauípe S/A durante o evento, com asseguração da Price Waterhouse Coopers, a organização do torneio fechou uma parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica que fará, dentro do Programa Florestas do Futuro, o plantio do número restante de árvores que será informado pelo Instituto Totum. O programa, até agosto de 2007, viabilizou o plantio de 754.160 árvores.
Para quantificar as reais emissões do evento, o Instituto Totum terá um consultor no Brasil Open 2008 para levantar dados junto à organização e aos participantes. Serão analisados o consumo de combustível dos geradores, o número de viagens aéreas dos jogadores e equipes, o deslocamento utilizado pelos participantes, o consumo de energia elétrica, a geração de lixo, o consumo de gás e todas as demais fontes de emissão de GEE.
A compensação pelo plantio de árvores se dá por um processo chamado seqüestro de carbono: a árvore retira gás carbônico da atmosfera e o transforma em biomassa durante o crescimento. Será calculada a emissão total em toneladas de CO2 equivalente para obter o número a quantia de árvores que devem ser plantadas para seqüestrar da atmosfera a mesma quantidade de CO2 que o evento emitiu.
“Esta ação deve ser enaltecida, pois mostra que todo ambiente, mesmo em um clima esportivo, pode ser momento para pensar em atitudes ambientais mais conscientes. Estaremos na Bahia, um dos pontos mais exuberantes da Mata Atlântica, uma beleza que precisa ser protegida e restaurada", afirma Adauto Basílio, diretor de captação de recursos da Fundação SOS Mata Atlântica.
Após o término do Brasil Open 2008, o Instituto Totum enviará à organização do torneio um relatório contendo todas as emissões de GEE do evento e o número real de árvores que deverão ser plantadas.
Fonte: DGW Comunicação