Naomi Osaka, ex-número 1 do mundo e que viveu problemas da ordem de saúde mental se afastando do tênis por um período, deu conselhos a Alexander Zverev após declarações do alemão que estava sentindo um vazio em sua vida. Crédito: Jimmie 48 Photography/WTA
As duras palavras de Zverev – Entre em nosso canal do Whatsapp!
“Não sei se sou o tipo de pessoa que deveria dar conselhos. é muito difícil fazer uma declaração sobre esse assunto. Geralmente, tenho que pensar nisso por horas. Acho que depende de cada momento da vida, embora tudo seja passageiro. Não sei, a vida é séria e não séria ao mesmo tempo. Se você não gosta tanto de algo, sempre pode fazer outra coisa. Não estou dizendo que deve parar de jogar tênis, tenho certeza de que muitas pessoas gostariam que eu continuasse jogando, mas não sei. Sempre acho que as pessoas devem fazer o que as faz felizes, não importa o que aconteça”, disse a asiática vencedora de quatro Grand Slams.
Sem medo da grama
Após sua classificação à terceira rodada em Wimbledon, a jogadora disse estar perdendo o medo de jogar na grama. Ela faz seu melhor torneio desde 2018.
“A ironia de tudo isso é que, no início do torneio, quando participei do Media Day, alguém me perguntou sobre esse assunto. Isso me fez lembrar da minha primeira vez na grama. Eu tinha uma ideia sólida sobre o assunto e percebi que, quando era jovem, não tinha esse medo. É o que acontece quando você é jovem, você não tem medo de nada. Conforme fui crescendo, fui arrastando esse medo. Ele me paralisou de certa forma, embora agora eu esteja superando, tentando abrir minhas asas na grama. Acho que está funcionando, que estou me movimentando bem, então espero manter essa linha no torneio e nos circuitos nos próximos anos.”
“Eu realmente não penso nessas coisas; apenas tento seguir o fluxo. Conversei com Patrick (Mouratoglou) antes deste torneio sobre nossas expectativas, então estou literalmente encarando tudo de uma perspectiva compartilhada, sem tentar pensar muito nas próximas rodadas. Não penso nas minhas chances; só espero jogar muito mais partidas. É claro que este ano me sinto mais confortável na grama, me movo um pouco melhor, mas nas últimas duas temporadas tive medo de me mover. Quando eu era mais jovem, tive uma experiência negativa; torci o joelho, o que levou alguns anos para me recuperar. Definitivamente, me sinto mais confortável agora.”