O britânico Tim Henman, que se aposentou do circuito em setembro após ajudar a levar seu país de volta ao Grupo Mundial da Copa Davis, descartou hipótese de entrar para a equipe técnico do atual número 1 da Grã-Bretanha, Andy Murray.
Depois de romper com Brad Gilbert no último mês, Murray, número 11 do mundo, avisou que contrataria uma equipe nova: "Se você fizer isso, terá que viajar muito e é algo que não quero fazer mais", disse Henman, ex-top 10 e que alcançou seis semifinais de Grand Slams.
Murray e Gilbert trabalharam por um ano e meio e o escocês alcançou um lugar no top 10. Depois de uma lesão no pulso, Murray precisou de tratamento, ficou meses fora e a relação entre os dois passou a ficar complicada: "É algo que acontece no tênis. Algumas vezes esses relacionamentos não duram muito, mas eles fizeram um bom trabalho".
Henman ainda afirmou ter sido procurado pelos dirigentes da federação britânica, a LTA, para ajudar no desenvolvimento do tênis local: "Fui procurado, mas estou adorando não ter essa estrutura em minha vida e ter dias mais livres. Quero pensar em estar envolvido no tênis de algum modo, mas não vejo onde no momento."