Mario Ancic sofreu um número considerável de lesões em seus seis anos como profissional que o vem atrapalhando na turnê. A mais recente foi um acidente de jet-ski em julho, onde machucou as costas.
Mas nenhuma delas foi tão cruel quando a mononucleose que o impediu de ficar fora do circuito por seis meses, logo após do tenista atingir as oitavas de final no Australian Open.
Ex-número 7 do mundo no ano passado, o atual número 37 busca voltar ao bom nível: "Terminei bem no ano passado. Esse ano comecei muito bem, me sentindo no melhor da carreira. Mas quando isso aconteceu, foram seis meses fora. Comecei a sentir o problema na Copa Davis em fevereiro (contra a Alemanha). Não estava bem, estava tossindo, minha garganta estava ruim, estava com febre. Pensei que era uma gripe, mas duas semanas depois, vi que era uma mono, não poderia fazer nada".
O tenista tentou se recuperar o mais rápido, mas os sintomas foram aparecendo e a volta veio muito depois do esperado: "Ficava cansado após andar 15, 20 minutos. Chegava a durmir 16 horas por dia".
Ancic retornou à ativa em Montreal onde vecneu uma partida e disputa nesta semana a chave principal em New Haven: "Quando você tem uma lesão e precisa operar, não é complicado. Você sabe o jeito em que vai voltar. Mas ca mononucleose, você não sabe. Pode levar quatro ou até oito meses. Estou feliz por estar de volta".